As corridas da Copa Chevrolet Montana despertam o interesse do público

As novidades encontradas nesta nova temporada da corrida Copa Chevrolet Montana, deixaram os apaixonados por carros ainda mais ansiosos. Entre as inovações, o uso do etanol como combustível e da injeção eletrônica demonstra maior preocupação do esporte com o meio ambiente. Os fãs de automobilismo já acompanham as corridas deste o início do ano e a próxima será no Rio de Janeiro no dia 3 de julho de 2011.

Fonte: http://stockcar.globo.com 
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Rio receberá o maior evento de MMA da história do Brasil

Luta de artes marciais misturadas no 
Brasil esgota ingressos (Banco de imagens)

Dia 27 de agosto, a cidade do Rio de Janeiro receberá o Ultimate Fighting Championship (UFC) 134. O evento será realizado no HSBC Arena, na Barra da Tijuca e contará com a presença de sete brasileiros, entre eles Anderson Silva, Maurício ‘Shogun’ Rua e Rodrigo ‘Minotauro’.
A luta principal do MMA (artes marciais misturadas) acontecerá entre o brasileiro Anderson Silva, maior vencedor do UFC de todos os tempos, com 13 vitórias consecutivas e o japonês Yushin Okami.
Foram colocados a venda 16,5 mil ingressos no último dia 17 e em menos de duas horas já estavam todos esgotados. Os ingressos variam de R$ 275,00 a R$ 1.600,00.

Fontes:

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Evento olímpico se inicia na Grécia

Antes de embarcar, atletas posam para foto. (Divulgação)
Entre os dias 25 de junho e 5 de julho ocorre em Atenas na Grécia, os jogos mundiais de verão do Special Olympics, são Jogos Olímpicos para pessoas com deficiência intelectual. O evento conta com a participação de 185 países incluindo o Brasil, que estreou no dia 26 de junho, na modalidade esportiva em que mais levamos o nome da nação: o futebol. Para o evento, embarcaram mais de 50 atletas e para acompanhar a delegação brasileira de futebol, dois ex-craques viajaram também: Romário e Zico, embaixadores internacionais da ONG responsável pela federação. Os atletas participarão de esportes como atletismo, basquete, bocha, futebol, natação, ginástica rítmica, tênis, tênis de mesa, hóquei etc.
Acompanhe notícias sobre as conquistas brasileiras e sobre o evento no site oficial da Special Olympics Brasil: http://www.specialolympics.org.br/site/

Fonte: Site Special Olympics Brasil, Facebook Press FC Assessoria e Consultoria
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O inverno chegou e a diversão também

Super Férias no Clube Escola reúne
crianças e adolescentes (Divulgação)
Com o início das férias a vontade de praticar esportes é grande por parte das crianças e dos adolescentes, pensando nisso a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (Seme), realizará a temporada de Inverno do Super Férias no Clube Escola 2011. O evento vai de 12 a 24 de julho. São atividades de esporte e lazer para a comunidade, em especial para o público entre cinco e 16 anos. As atividades ocorrerão de terça à domingo, das 9h às 12h e das 13h às 16h.
Para participar deve-se fazer a carteirinha de sócio do Clube Escola e da Comunidade, na secretaria. A inscrição é gratuita e basta levar duas fotos 3X4, RG ou certidão de nascimento e comprovante de endereço.

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MEC propõe criação de empresa estatal para aplicação do Enem

Na tentativa de evitar novas fraudes na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação (MEC) propôs a transformação do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe) em uma empresa estatal, uma espécie de “Concursobrás”. O Cespe é vinculado à Universidade de Brasília (UnB), que também é responsável por outras avaliações educacionais e por variadas carreiras de administração pública. A UnB estuda o projeto, tendo como maior perda o faturamento, que em 2010 chegou a R$ 271 milhões, dos quais R$ 54 milhões foram repassados a instituição.

Fonte: O Estado de S.Paulo (22 de jun 2011)
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Estão abertas as inscrições para o Programa Recreio nas Férias

Entre os dias 11 e 22 de julho ocorrerá a 22ª edição do Programa Recreio nas Férias, realizado pela Prefeitura de São Paulo. O programa oferece gratuitamente para crianças de 4 a 16 anos diversas atividades lúdicas, esportivas e culturais, assim como visitas a teatros e a museus. Para participar é necessário ir a um dos 63 pólos do Recreio nas Férias e preencher a ficha de inscrição. Os pólos do programa estão em escolas municipais, equipamentos da Secretaria Municipal de Esportes e sedes de entidades sociais. 

Fonte: Portal da Secretária Municipal de Educação de São Paulo
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Programa do Governo Federal prevê formação no exterior

Até 2014, 75 mil estudantes poderão estudar no exterior com bolsas de estudo e passagens áreas pagas, além do seguro médico. Isso é o que prevê o programa de incentivo que está sendo elaborado pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. A previsão é de que no primeiro semestre de 2012 já seja formada uma turma de bolsistas.

Já foram iniciadas as negociações com os representantes dos Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França e Portugal. Para o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, o objetivo é de que os jovens brasileiros possam estudar nos melhores centros de formação do mundo.

As diretrizes do programa foram apresentadas em Brasília no último dia 7 de junho. A proposta final deve chegar nas mãos da presidente Dilma Rousseff ainda no final deste mês.

Fonte: Portal Mec www.portalmec.gov.br
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Capes anuncia quatro novas áreas do conhecimento

No início do mês de junho, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou a criação de quatro novas áreas do conhecimento: Biodiversidade, Ciências Ambientais, Ensino e Nutrição.

As novas áreas eram consideradas como área interdisciplinar. A partir de agora terão coordenadores, avaliações específicas, além de metas. Para a Capes, a decisão visa o desenvolvimento dos cursos dessas áreas.

Fonte: www.ig.com.br
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Museu do Futebol inaugura exposição para deficientes

Foi inaugurada no dia 18/06, a exposição “Olhar com outro olhar” no Museu do Futebol. A mostra pretende levar o visitante a conhecer o universo dos deficientes visuais por meio de vários recursos. Uma fotografia de um jogo de futebol é apresentada por meio de cinco recursos sensoriais – braile, relevo, alto-contraste, maquete tátil e áudio descrição. O visitante utiliza mãos e ouvidos para entender o conteúdo e o significado da imagem. No chão, um piso tátil conduz os passos dos visitantes e um audioguia também sinaliza o trajeto.

Além disso, o visitante também poderá conhecer um pouco mais sobre o Futebol de Cinco, esporte praticado por deficientes visuais que é bem parecido com o Futebol de Salão, são cinco jogadores para cada equipe em que apenas o goleiro enxerga para orientar a sua equipe na defesa e a bola contém um sino para poder ser facilmente localizada pelos jogadores.

A exposição vai até o dia 18 de setembro. O Museu do Futebol fica localizado na Praça Charles Miller, s/nº e as visitas podem ser feitas de terça a domingo, com entrada das 9h às 18h. O ingresso custa R$ 6,00 e às quintas-feiras é gratuito.

Fontes:
www.g1.com
www.museudofutebol.org.br






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Aconteceu, virou Manchete

Por Jennifer Muricy
 
Roberto Muggiati é formado em Jornalismo na França, trabalhou na BBC de Londres e foi editor de uma das mais importantes revistas brasileiras dos anos 50, a “Revista Manchete”, publicação do empresário Adolpho Bloch. Teve diversos livros publicados, entre eles, o livro “Aconteceu na Manchete” que relatou, junto com outros jornalistas, a história da revista. Procuramos Muggiati para nos relatar como a revista Manchete marcou a história do jornalismo impresso brasileiro.

Agência Radar Jornalístico: Você é jornalista formado no exterior, quais são as principais diferenças entre o jornalismo nacional e o jornalismo internacional?
Roberto Muggiati: Quando fui estudar em Paris, o jornalismo brasileiro se modernizava (segundo a técnica americana do lide e sublide) e o jornalismo francês ainda era um tanto ‘editorialesco’, menos objetivo. Mas o curso que eu fiz no Centre de Formation des Journalistes, mantido pelos próprios grupos patronais, para formar bons profissionais, era bastante avançado. A prova final obrigava cada aluno a escrever e paginar a primeira página de um jornal do dia seguinte, recebíamos as notícias e tínhamos que escrever, titular, legendar, escolher as fotos, diagramar com as medidas tipográficas corretas, enfim, fazer tudo o que o editor-chefe de qualquer jornal parisiense estaria fazendo naquela noite.

ARJ: Falando um pouco sobre a revista Manchete; lá havia jornalistas e colaboradores de renome, entre eles, Carlos Drummond de Andrade. Talvez por isso ela foi considerada uma das revistas mais vendidas do país?
Muggiati: Não só Drummond, mas também Vinicius, Antônio Maria, Sérgio Porto, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Otto Maria Carpeaux e muitos outros assinaram textos na Manchete. Escritores como Magalhães Jr, Carlos Heitor Cony, Josué Montello, Joel Silveira, José Carlos de Oliveira e Ruy Castro fizeram parte do quadro de redatores da revista.

ARJ: Como a revista passou pela era da ditatura militar, visto que vários meios de comunicação foram censurados?
Muggiati: Havia um coronel à paisana que dava expediente na Manchete. Era até mais pontual que a maioria dos funcionários. Não havia censura política direta porque os militares esperavam que a imprensa respeitasse os limites da censura e os patrões não queriam ver a firma fechada. Os próprios donos dos principais veículos - os Mesquita, Civita e Frias, em São Paulo e os Marinho e Bloch no Rio de Janeiro - mantinham o ‘olho aberto’ para o que se escrevia nas suas páginas. Ao mesmo tempo, como os jornalistas de esquerda eram o filé da profissão, esses patrões acima citados tratavam com zelo seus ‘preciosos comunistas’, pois os mesmos traziam lucro para seus cofres. Esta é mais uma das contradições flagrantes no processo ditatorial da Manchete.

ARJ: Você teve alguma matéria proibida de ser publicada pela censura?
Muggiati: A censura se irritava com nudez e sexo. Uma vez a Manchete publicou uma reportagem comprada da revista alemã Stern que mostrava uma reunião na Índia de fiéis do Bhagwan Shree Rajneesh (Osho), com uma foto aberta em página dupla mostrando homens e mulheres no clima ‘todo-mundo-nú’, parecia até uma bacanal. A revista foi recolhida em várias regiões do país, o que causou um tremendo prejuízo. Mas a iniciativa partiu de um juiz de menores (flagrado depois como pedófilo) e não dos militares. Toda a atmosfera de censura permitia que outras autoridades exercessem o seu poder para prejudicar a liberdade de expressão. Falando de sexo, a revista EleEla, lançada em 1968, que não chegava a publicar fotos de mulheres nuas (o que era proibido), mas somente de biquinão, tinha a arte-final de todas as suas páginas submetidas à aprovação prévia da censura antes de ir às bancas.

ARJ: Você sofreu algum tipo de censura por parte dos militares como jornalista? Conheceu algum amigo de trabalho que sofreu censura?
Muggiati: Era uma espécie de roleta russa. Publiquei um livro em 1968, uma semana antes do AI-5, “Mao e a China”, um verdadeiro manifesto a favor do comunismo chinês e os jornais publicaram que foi o último livro que o capitão Lamarca leu antes de ser fuzilado pela ditadura no Agreste baiano. Nada me aconteceu. Já o Vladimir Herzog, que tinha a minha idade e foi para a minha vaga na BBC de Londres, quando saí de lá em 1965, foi morto nos porões do Doi-Codi de São Paulo só porque botou no ar na TV Cultura um programa de uma TV estrangeira sobre o fim da Guerra do Vietnã. Muitos colegas de redação em São Paulo – e até alguns do Rio – foram penalizados pela ditadura.

ARJ: Sabemos que a censura não se deu somente no período compreendido entre 1964 e 1985, atualmente esse tipo de prática ainda ocorre só que por ‘debaixo dos panos’, qual a sua opinião sobre a falta de liberdade de expressão nos meios de comunicação?
Muggiati: O jornalista precisa sobreviver como assalariado de uma grande empresa capitalista; que por sua vez, precisa sobreviver obtendo lucros no mercado. A ameaça dos meios virtuais de comunicação só acirra o problema. Tudo isso explica a nuvem de conformismo que baixou na mídia em geral. O debate político autêntico escapou da grande imprensa e tenta preencher as frestas dos blogs e das ONGs. A web, de certa forma, veio preencher os espaços ocupados nos anos 60/70 pela imprensa alternativa e underground.

ARJ: Você se recorda de como foi o fechamento da revista Manchete? Se a revista ainda fosse publicada, como seria o seu segmento e as suas publicações?
Muggiati: Sim, fiquei lá até o último dia, quando a justiça lacrou as portas do prédio da Rua do Russell, aquele portento arquitetônico de Oscar Niemeyer, de mármore e vidros negros, que ficou plantado na praia do Flamengo como um Titanic ou como o enigmático monolito de Stanley Kubrick em 2001. A Manchete foi uma revista de qualidade que fez época no jornalismo brasileiro. Acabou falindo como avalista de uma dívida da TV Manchete. Quando a Bloch ganhou a concessão da Rede Manchete e a colocou no ar, em 1983, as revistas foram abandonadas e definharam. O fim das revistas da Bloch foi muito mais um naufrágio empresarial do que jornalístico.

ARJ: Você foi um dos escritores do livro “Aconteceu na Manchete”. Como foi escrever um livro sobre a revista?
Muggiati: Foi um trabalho solidário de equipe e uma empreitada feliz por nos permitir registrar num livro a riqueza jornalística e humana daqueles 48 anos de Manchete.
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Educomunicação: o diálogo entre duas áreas do conhecimento

Por Anselmo Duarte e Ítalo Silva


Ismar de Oliveira, professor e educomunciador da
Universidade de Sao Paulo. (Por Ítalo Silva)

Ismar de Oliveira Soares, é professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e ficou conhecido por todo o Brasil como uma das maiores referências em Educomunicação. Foi responsável por projetos como o Educom.TV e Educom.rádio, aplicados em 455 escolas do município de São Paulo. Educador do ano em 2007 pelo Prêmio Educarte, também assessorou a criação da Licenciatura em Educomunicação na USP. Atualmente supervisiona, no Estado de São Paulo, o curso de EAD, “Mídias na educação”, promovido pelo Ministério da Educação. Neste ano, Soares lançou o livro “Educomunicação: o conceito, o profissional, a aplicação - Contribuições para o ensino Médio”, pela editora Paulinas. Com muita franqueza e carisma, o professor nos recebeu em sua casa para falar sobre Educomunicação no Brasil e seus benéficios.

Agência Radar Jornalístico: A educação unida à comunicação vem sendo discutida desde os anos 70 pelo professor e jornalista argentino Mário Kaplun, radicado na Venezuela. Quais são as contribuições deste autor para a Educomunicação?
Ismar de Oliveira Soares: Enquanto radialista, ele se aproximou muito da cultura popular, favorecendo os grupos populares para que eles dominassem a produção da informação. E Kaplun implementou, o quê naquele período passamos a denominar de, a leitura crítica da comunicação.

ARJ: Qual era a importância da leitura crítica da comunicação naquele momento para a sociedade latino-americana?
Soares: Era importante contribuir para que o povo identificasse o seu lugar na sociedade e fizesse a leitura do mundo. Gramsci, Paulo Freire e Mário Kaplun foram três nomes importantes para a Educomunicação. Deixava-se de simplesmente resmungar contra a mídia e dizer que ela manipulava para afirmar: “Eu preciso construir um caminho”.

ARJ: Muitas pessoas dos anos 70 que se diziam revolucionárias acabaram se acomodando e foram se adaptando às circunstâncias, às novas políticas e acabaram diminuindo a sua convicção revolucionária. Isso também aconteceu com Mário Kaplun?
Soares: Isso foi o mais importante. Ele veio a falecer nos anos 90 e manteve, com mais de 80 anos, a mesma coerência de pensamento, uma coerência do sistema epistemológico. Essa coerência estava no fato de reconhecer que a área da educação era uma área de prática de comunicação.

ARJ: Em qual contexto surgiu a Educomunicação?
Soares: Ela surge num contexto de resistência, entre vários movimentos, especialmente, o movimento político de libertação da ditadura que favoreceu os grupos populares e os recursos da comunicação que começaram a chegar. Na década de 80, chegou a câmera portátil, que antes estava nos estúdios de forma pesada. As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que eram as comunidades das igrejas cristãs católicas, começavam a se reunir para discutir o evangelho e se articular a partir da Teoria da Libertação. Houve o movimento do vídeo popular que foi marcante com a professora Regina Festa, o professor Santoro, entre outros do Brasil. A denominação era a comunicação alternativa.

ARJ: Como educação e comunicação se relacionavam?
Soares: O olhar da educação sobre a comunicação era de que alguns instrumentos poderiam ser úteis. A educação atribuiu aos instrumentos comunicativos, o título de tecnologias educativas, como: o vídeo, o jornal e o rádio. Um segundo pensamento era de que a comunicação deseducava. E, por fim, um terceiro pensamento acreditava que a comunicação era livre demais e que a educação tinha conteúdos sérios, vigiados etc. A comunicação achava que a educação era coisa de pobre, organizada pelo Estado e chata, com seus telecursos monótonos, por exemplo. A comunicação não enxergava na educação possibilidades de mercado.

ARJ: Os governos ao longo da história interferiram na relação entre comunicação e educação?
Soares: Em 1967, o presidente Castelo Branco estabeleceu a obrigatoriedade de que os sistemas comunicativos tivessem 5 horas semanais dedicadas à educação. Quando o Collor assumiu em 1990, uma das primeiras medidas foi desobrigar as emissoras e rádios a cumprirem tal medida. Mas grandes emissoras de rádio e TV continuaram a fazer programas educativos de modo diferente das redes educativas, como exemplo temos o Globo Ciência e o Globo Ecologia, que com criatividade conquistaram audiência.

ARJ: Quando surge o termo Educomunicação?
Soares: Surge em 1996, quando foi criado na USP um Núcleo de Comunicação e educação: ele tinha uma preocupação de entender como se dava a relação entre os dois conceitos e percebemos o estranhamento e as práticas. A luta pela liberdade de expressão levou pessoas a produzir conceitos teóricos e metodológicos. Não criamos a Educomunicação, em 1999, concluímos a pesquisa que fazíamos e demos nome a essa realidade.

ARJ: O senhor foi um dos grandes responsáveis por levar a Educomunicação para várias escolas. Como se deu essa experiência na prática e quais foram os êxitos e os obstáculos?
Soares: A Prefeitura de São Paulo no mandato de Marta Suplicy chegou até nós com o problema da violência. Havia um projeto chamado Vida que cuidava da paz nas escolas. Imaginavam que iríamos fazer algumas oficinas para professores e estes retransmitiriam o conteúdo para as crianças. Um grande choque foi oferecer a proposta de trabalhar com os diversos sujeitos no mesmo espaço, tais como: alunos, professores, universitários, psicólogos e até um bombeiro. Além disso, tivemos em cada grupo, um jovem universitário como mediador. Isso foi inovador. A primeira crise foi a discussão entre alunos e professores. No final do primeiro ano havíamos atingido um terço das escolas e a professora Cida Perez, secretária de Educação na época, declarou que houve uma redução de 50% da violência com o início desse trabalho.

ARJ: Como está a Educomunicação hoje?
Soares: José Serra quando assumiu a prefeitura colocou o Edu.com na geladeira por dois anos. Era pra matar o projeto. Felizmente, não conseguiu. Hoje, temos 300 escolas praticando a Educomunicação na cidade de São Paulo. Existe uma pesquisa fora do nosso campo e que vem da Prova Brasil, realizada pelo Ministério da Educação em 2007: das 40 escolas que melhor se classificaram no índice de aprendizado, o único dado em comum é que elas trabalhavam com comunicação.

ARJ: Os educomunicadores têm um campo amplo?
Soares: Educomunicação é transversal, por natureza. Qualquer formação humana pode trabalhar com ela: Geografia, História, Pedagogia etc. A medicina, por exemplo, está precisando muito de Educomunicação. O educomunicador só não pode ser arrogante e deve aprender a conviver e partilhar. Aproximadamente 3.800 escolas públicas pediram recursos e formação para desenvolverem seus projetos educomunicativos. Além disso, há um grande campo para empresas midiáticas trabalharem e com certeza para novos comunicólogos também.
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Ney Franco apresenta pré-lista de convocação para o Mundial Sub-20

Saiu na tarde desta quinta-feira a pré-lista de convocados dos 26 jogadores que irão defender a Seleção Brasileira no Mundial Sub-20 que será disputado na Colômbia, entre os dias 29 de julho a 20 de agosto. Ney Franco, técnico da seleção, ainda cortará cinco atletas do grupo, pois a FIFA permite inscrever apenas 21 jogadores. O técnico diz que levará no máximo três jogadores de um clube. Flamengo, São Paulo e Santos já têm mais de três representantes. Philippe Coutinho, jogador do Inter de Milão (Itália), cortado do Sul-Americano Sub-20 no começo do ano por uma lesão muscular terá uma nova chance e está entre os 26 convocados.

Apesar de o Mundial começar apenas no final de julho, os jogadores se apresentarão no dia 04 na Granja Comary, Teresópolis, Rio de Janeiro. A delegação viajará no dia 24 de julho para a Colômbia e estreia na competição contra a Seleção do Egito do dia de abertura do Mundial.

GOLEIROS:
Aleksander (Avaí)
Cesar (Flamengo)
Gabriel (Cruzeiro)

ZAGUEIROS:
Bruno Uvini (São Paulo)
Frauches (Flamengo)
Juan (Internacional)
Romário (Internacional)

LATERAIS:
Alex Sandro (Santos)
Danilo (Santos)
Gabriel Silva (Palmeiras)
Galhardo (Flamengo)
Allan (Vasco)

MEIO-CAMPO:
Casemiro (São Paulo)
Fernando (Grêmio)
Alan Patrick (Santos)
Dudu (Cruzeiro)
Felipe Anderson (Santos)
Oscar (Internacional)
Philippe Coutinho (Internazionale), Itália
Roni (Criciúma)

ATACANTES:
Diego Maurício (Flamengo)
Henrique (São Paulo)
Negueba ( Flamengo)
Roberto Firmino (Hoffenhein), Alemanha
Willian José (São Paulo)
Sebá (Cruzeiro)

FONTE: Site - lancenet.com.br
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Livro revela técnicas e principais desafios do jornalismo diário

O cotidiano jornalístico facilitado por dicas
e conceitos dos experientes . (Divulgação)
O livro “Jornalismo Diário – Reflexões, Recomendações, Dicas e Exercíciossegue entre os mais vendidos no segmento e revela quais são as técnicas essenciais do ofício, além disso, a publicação procura responder as dúvidas mais comuns entre os jovens profissionais. A autora Ana Estela de Sousa Pinto assessora o Programa de Treinamento da Folha de S. Paulo. A obra não deseja ser mais um manual, e sim, uma obra para uso diário, apresentando os fundamentos da profissão, dando dicas e sugestões de exercícios. Preço sugerido: R$ 49,90.









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Saiba como participar do prêmio CBN de Jornalismo Universitário

Para participar do Prêmio CBN os estudantes devem
 produzir reportagens de rádio. (Banco de Imagens)
O Prêmio CBN de Jornalismo Universitário está na sua terceira edição, se você deseja participar a inscrição deve ser feita pela internet até o dia 1º de julho. O tema da matéria (reportagens de rádio produzidas pelos estudantes) deve ser: "O que é ser jovem”. A divulgação do resultado ocorrerá no dia 3 de outubro de 2011. Para mais informações, acesse o site: http://cbn.globoradio.globo.com/concursos/premio2011/CONCURSO.php 
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Página do Facebook divulga vagas de emprego na área de comunicação

Profissionais encontram vagas de emprego
através do Facebook. (Banco de imagens)
Os usuários do Facebook podem curtir um site com vagas na área de comunicação, internet e TI, é a página do “Trampos”. Fundado em 2008, o site divulga diariamente diversas oportunidades de emprego. Basta entrar e ver se alguma das vagas se encaixa no seu perfil.
Acesse: http://www.facebook.com/#!/trampos. Para as empresas que querem divulgar as suas vagas por este canal, cabe enviar um e-mail para:trampos@sushi.st.
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Podcast EnCom




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Jornal Cidadão Edição 2011

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Ações sociais que transformam vidas

Com um trabalho voltado a inclusão social e cidadania, o Espaço Alana, no Jardim Pantanal oferece aos moradores da região diversos serviços e cursos

Por Fabiana Chagas, Laerte Conde, Nathalia Alves e Sandra Mesquita

Logo. (Por Nathalia Alves)
Atuando desde 1994, o Instituto Alana é uma organização não-governamental sem fins lucrativos. Desenvolve dois projetos: Espaço Alana, que possui suas duas unidades no Jardim Pantanal, Zona Leste de São Paulo e o Criança e Consumo, que para o Instituto, é um problema de todos.

As atividades e atendimentos oferecidos pelo Espaço Alana concentram-se na Unidade Erva do Sereno, entretanto, na Unidade Borboleta Amarela também funcionam diversas atividades, como o Núcleo de Iniciação Profissional (NIP), que trabalha com cerca de 1400 jovens anualmente.


Crianças da comunidade leem e acessam
à internet na biblioteca. (Por Nathalia Alves)

Tudo começou quando Ana Lúcia de Mattos, em 1994, veio conhecer uma fazenda que herdou dos pais. Quando chegou ao local, viu suas terras ocupadas. Ao invés de entrar com processo de reintegração de posse, procurou as lideranças locais e empresários e criaram o Espaço Cultural Pantanal, em processo de auto-gestão da comunidade. Somente em 2003, devido à expansão da iniciativa, houve a necessidade de uma formalização, tornando-se então o Espaço Alana, projeto gerido pelo Instituto Alana.   

Atualmente são atendidas cerca de 2 mil pessoas diariamente, entre usuários frequentes e os que utilizam os serviços sem regularidade. Na região residem aproximadamente 6 mil famílias, que totalizam 40 mil habitantes.

 Para que o projeto continue funcionando e cumpra sua missão, a de oferecer aos moradores do Jd. Pantanal e redondezas melhoria na qualidade de vida por meio da articulação e do atendimento social, muitas pessoas estão envolvidas. Além de voluntários, atuam no Espaço Alana pessoas contratadas em regime CLT, estagiários e prestadores de serviços. No total, são 162 colaboradores e diversos profissionais, como: psicólogos, administradores, assistentes sociais e professores.
Nureca, aula de estudos gerais.
(Por Nathalia Alves)

Oswaldo Ribeiro trabalha como assistente social do Instituto há três meses. É o responsável pelo eixo de articulação comunitária, que faz parte do Núcleo de Ação Social (NAS). Sua função é fazer a ligação entre a comunidade e o poder público, tentando assim, resolver os problemas encontrados por meio do levantamento realizado no bairro. “Quando cheguei aqui, fazia cinco anos que a máquina não passava na rua. Através do diálogo com a Subprefeitura São Miguel, jogaram freza, pois aqui é área de APA (Área de Proteção Ambiental) e não pode ser asfaltada”. Ribeiro ainda ressalta que a comunidade busca a solução com o asfalto ecológico.


Nureca, aula de música. (Por Nathalia Alves)

Para ele, a presença do Alana na comunidade abre novos horizontes. “A forma com que a comunidade passa a ver o mundo muda, pois não é um trabalho de assistencialismo puro. É cidadania através da educação, da cultura, da arte e da busca por direitos”. Ribeiro mostra-se satisfeito com os resultados alcançados, entretanto, ressalta: “O projeto não é o único, mas é mais um instrumento para tentar solucionar os problemas da região, a diferença é que ele é feito com o povo e não para o povo”.  




O Espaço Alana tem sua estrutura de programação dividida em núcleos. O Núcleo de Recreação e Cultura (Nureca) tem atendimento fixo de 340 crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. As oficinas oferecidas chegam a 18, que variam entre aulas de música, dança, capoeira, teatro, percussão, expressão corporal, artes plásticas e orientação escolar. Nesse núcleo também existe a assistência odontológica. Atualmente, na sala de estudo geral, coordenada pela Profª Joana, muitas crianças entre 11 e 13 anos estão produzindo a 2º edição do jornal Só Lorota, onde eles têm a oportunidade de expressar seus sentimentos, divulgar as novidades e ainda praticar a escrita.


Unidade Erav do Sereno. (Por Nathalia Alves)

Já no Núcleo de Iniciação Profissional (NIP), jovens e adultos podem realizar variados cursos. Informática, Inglês, Zeladoria de condomínio, Administração e Empreendedor de pequenos negócios são alguns deles. Muitos desses jovens que saem formados acabam trabalhando no próprio Instituto, informou Ribeiro. Maria Lopes, 44, frequentadora assídua, há quatro anos, sempre está preparada para mais uma novidade. “Já fiz empreendedorismo, agora faço administração e informática, além de ginástica, dança e artesanato. Também já estou matriculada no curso Auxiliar de cozinha, que terá início em 2012”, disse entusiasmada. 

Dentre outros núcleos, também se destacam o eixo de geração de renda, onde mulheres fazem produtos para serem comercializados, o núcleo do idoso, que atende 160 usuários, que fazem aulas de dança, pintura em tela e teatro, entre outras atividades. E para as crianças existe o Centro de Educação Infantil (CEI), que atende a 250 delas com idade entre 0 e 3 anos e 11 meses. Auzelete Martins, 40, pratica ginástica e dança há três anos, mas comenta: “Todo o trabalho realizado com os idosos é muito bom, mas acho que as atividades voltadas para os jovens e adolescentes merecem destaque, sem falar da creche, que cuida de nossas crianças”, ressaltou Martins.


Elani e Oswaldo transmitem por meio do sorriso a alegria
de todos envolvidos no projeto. (Por Nathalia Alves)
As atividades e serviços, como o de assistência psicológica, que trazem esperança para essa comunidade carente, não param por aí. Ainda existe a biblioteca, que além do empréstimo de livros e mídias digitais, oferece também acesso à internet e a jogos diversos. Só no mês de abril de 2011, passaram por lá 1407 pessoas. “Os livros mais procurados são os infanto-juvenil e literatura estrangeira”, informou Ulisses Luís, que trabalha na biblioteca há mais de um ano. A bibliotecária é Elani Nascimento, que em apenas seis meses de serviço conseguiu inserir para a população muitos outros momentos especiais. “As pessoas ficam aqui e fazemos sarau, contação de história, roda de conversa, cinema na biblioteca e também a Cenfopeia, que é a integração do idoso com a criança”. Os trabalhos não são somente de lazer, segundo Nascimento, todos têm um propósito. “Na roda de conversa, discutimos temas como o bullyng e a sexualidade, sempre acompanhados de psicólogos; o filme do cinema é escolhido e depois discutido por um pedagogo e no laboratório de informática, que é utilizado pelas crianças apenas para jogos, vamos iniciar uma oficina sobre a criação de blogs”, relatou a bibliotecária.

Ela também está com um novo projeto: Baú literário, que com um acervo de 100 livros, atenderá a escolas e áreas comerciais que não possuem biblioteca para o incentivo à leitura. “A minha maior motivação para o trabalho que desenvolvo é aumentar o número de leitores ativos na comunidade Jd. Pantanal e redondezas. É um trabalho de formiguinha, mas acredito que é recompensador”, disse Nascimento, emocionada.

Por meio dessas e de tantas outras ações realizadas, o Espaço Alana demonstra sua preocupação em proporcionar ao morador mais do que momentos de bem estar dentro de seu espaço. Mas através do exercício da cidadania mostrar os caminhos para que lutem pelos seus direitos e possam mudar sua realidade, provando que a realidade pode ser diferente.


Serviço:
Rua Erva do Sereno, 548
Jd. Pantanal, São Paulo
Tel: (11) 2585-7646

Rua Borboleta Amarela, 481
Jd. Pantanal, São Paulo
Tel: (11) 2586-4559
www.espacoalana.org.br

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Acidentes de trânsito matam mais que Aids e malária

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou na última quarta-feira, 8 de junho, que acidentes de trânsito matam mais em todo mundo que doenças letais, como aids e malária. O relatório aponta que em países emergentes, com elevada taxa de crescimento econômico, o acesso a veículos é maior. Outro fator para a elevação dos números é a falta de estrutura viária adequada, o que aumentam os riscos de acidentes de trânsito. A previsão é que até 2030 a situação piore.

Fonte: Rádio CBN
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9º EnCom (Encontro de Comunicação) da UNICSUL

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Soneto de Wilson Jasa

Breve histórico do poeta: 

Wilson de Oliveira Jasa é jornalista e fundador do Movimento Poético Brasileiro. Nascido em São Paulo, Wilson é Presidente da Casa do Poeta "Lampião de Gás" de São Paulo e do Movimento Poético de São Paulo. Participante assíduo de saraus, admirador de sonetos e poeta assumido, já recebeu diversos prêmios em sua carreira, dentre eles, o de Príncipe dos Poetas Paulistanos, Príncipe dos Poetas Maçons do Estado de São Paulo e Príncipe dos Sonetistas do Brasil. 
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Prefeitura de SP pretende gastar 30% dos impostos com educação

Para 2012, Prefeitura prevê aumento de 5% nos valores gastos com educação. Atualmente, apenas 25% dos imposto são aplicados nesse setor, sendo o mínimo previsto pela Constituição. Esse número se elevará gradativamente para 30%, como foi em 1989, com a ex-prefeita Luiza Erundina até a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, em 2001. Essa proposta será enviada em dois meses pela Prefeitura à Câmera de vereadores. Se esse parâmetro já fosse válido em 2011, R$ 875 milhões seriam gastos a mais com educação.


Fonte: Jornal Valor Econômico, 06 jun 2011
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Doenças modernas têm alto índice no Brasil

Estudos recentes comprovam como problemas mentais roubam dias de vida dos brasileiros

Por Marco Oliveira

Síndrome do pânico cresce entre jovens.
(Banco de Imagens)
Doenças psiquiátricas são apontadas como as maiores vilãs na perda dos anos de vida dos brasileiros segundo pesquisa divulgada pelo periódico médico Lancet Journal. Os transtornos psiquiátricos passaram a ocupar lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do país. Os cálculos apresentados mostram que estes problemas foram responsáveis por 19% dos anos perdidos. Na ordem, temos a depressão, psicose e a dependência de álcool como destaques da lista. Segundo a pesquisa, o envelhecimento da população e as mudanças no modo de vida contribuíram para o aparecimento destes transtornos.

As doenças cardiovasculares ficaram em segundo lugar; câncer de mama, hipertensão e diabetes são os emergentes na lista divulgada pela série de estudos apresentada no periódico. Essas novas patologias também estão diretamente ligadas aos novos padrões de consumo alimentar. O dado positivo é que as doenças respiratórias caíram como responsáveis pela mortalidade.

Dentre outros dados, os estudos apontam que 18% a 30% dos brasileiros apresentam em algum período da vida, sintomas de depressão. Somente em São Paulo, no período entre 2004 e 2007, a depressão atingiu 10% dos indivíduos na fase adulta.

Os transtornos de ansiedade e a chamada síndrome do pânico estão em destaque entre as autoridades de saúde, atualmente. Doenças que antes não preocupavam, e popularmente eram tratadas com ironia, hoje são vistas com mais seriedade tanto pela comunidade médica, quanto pelo cidadão comum.

Medicamento é a Solução?

Tratamentos e modos de prevenção estão sendo amplamente discutidos. A conclusão comum, entre todos os envolvidos, é que o ritmo de vida atual nos leva consequentemente ao aumento considerável de doenças mentais. A psicóloga Rossana Bergamasco declara que: “Remédio não resolve o problema”. O paciente deve ter acompanhamento psicológico de um profissional experiente que possa dar o devido suporte e orientação. A doutora ainda diz que: “A maior dificuldade se dá pelo fato de o paciente procurar ajuda somente quando está num estágio avançado, exatamente quando o quadro se encontra nos graus mais avançados de ansiedade."
Segundo a especialista, a sociedade médica resolveria tudo com medicamentos. “A área médica é muito egoísta, para eles tudo é remédio”, afirma. Porém, aconselha-se que sejam feitas duas sessões por semana, o que aumenta os custos do tratamento.

A dona de casa Sofia Doralice Cardoso, de 59 anos, teve diversas crises de ansiedade e hoje encontrou como solução: acupuntura. Relatou que após ter um princípio de AVC, se sentia mais nervosa diante de situações que antes eram encaradas com tranquilidade. Sofia conta que certa vez teve que ser acompanhada até em casa, por uma funcionária de seu salão de beleza, pois pavor de pensar em retornar sozinha.

Após ter acompanhamento psicológico e aderir à acupuntura, Sofia declara estar livre dos sintomas da síndrome do pânico. Entretanto, ainda evita locais desconfortáveis e com aglomeração de pessoas, como por exemplo, o metrô em horários de pico ou shows com grande público.

Os casos de crise de ansiedade têm sido diagnosticados, cada vez mais, em jovens e adolescentes. Uma jovem professora, de 26 anos, que pediu para não ser identificada, passou por uma situação complicada no trânsito de São Paulo. Em um cruzamento da zona norte da cidade, ela se deparou com algumas crianças correndo ao redor de seu carro, enquanto estava parada aguardando o semáforo.

A professora diz que teve a sensação de que iria ser assaltada e rapidamente fechou os vidros e ligou chorando para o seu marido que conseguiu acalmá-la.

Depressão, crises de ansiedade, síndrome do pânico e outras doenças psiquiátricas eram vistas como estado de espírito ou uma escolha. Hoje grande parte de população já compreende tais patologias.


CURIOSIDADE

Um novo estudo divulgado pelo Instituto Central de Saúde Mental de Mannheim, na Alemanha, revelou que idosos que continuam a desfrutar da bebida alcoólica são menos propensos a desenvolver demência e Alzheimer. 

Segundo o jornal britânico Daily Mail, pesquisadores descobriram que idosos que bebem uma quantidade moderada de álcool possuem 30% menos probabilidade de desenvolver demência e 40% menos chances de sofrer de Alzheimer do que aqueles que não consomem esse tipo de bebida.

Os cientistas pesquisaram idosos, com 75 anos ou mais, que gostam de beber uma cerveja por dia ou um copo de vinho. A equipe do instituto estudou mais de 3.000 pessoas nessa idade – elas estavam livres de demência no começo do estudo. Os pacientes foram examinados duas vezes a cada 18 meses. 

De acordo com um dos professores responsáveis pela pesquisa, Siegfried Weyerer, 217 idosos apresentaram sintomas de demência no decorrer do estudo. 

Aqueles que consumiam álcool tinham cerca de 30% menos de demência e 40% menos de Alzheimer do que os idosos que não consumiam nada. 

Segundo os pesquisadores, não foram observadas diferenças significativas de acordo com o tipo de bebida alcoólica consumida. 

Nos últimos 31 anos, a associação entre o consumo moderado de álcool e a função cognitiva foi investigada em 71 estudos envolvendo 153.856 homens e mulheres de várias locais com diferentes padrões de consumo. 

Segundo o médico Harvey Finkel, do Centro Médico da Universidade de Boston, "A idade não é razão para abstinência". É preciso lidar com pessoas idosas viciadas no álcool com mais responsabilidade do que com os jovens. Mas eles podem tirar mais benefícios para a saúde do consumo moderado do álcool.
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Estado produz dicionário, mas alunos da rede pública não têm acesso

Dicionários com nova ortografia serão distribuídos
somente em 2012. (Banco de imagens)
Após 40 anos de investimentos do Governo do Estado, Unesp entregou em 2005 o “Dicionário Unesp do Português Contemporâneo”. A obra é completa e atualizada, entretanto, não é utilizada pelos alunos da rede pública estadual de ensino, já que o Governo não o adotou como parte do material didático desses estudantes em 2006, data em que foi realizada a última entrega. Para 2012, está prevista a distribuição de 10 milhões de dicionários com a nova ortografia. Os alunos contemplados serão os do ensino fundamental e médio. A obra, feita pela Universidade Estadual, confere ao Governo preço de custo, o que ainda não a classificou como parte do material que será entregue.
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11 mil vagas a menos para cursos de Direito

Com essa iniciativa, MEC quer continuar
garantindo qualidade de ensino.
(Banco de imagens)
O Ministério da Educação decidiu hoje, 2 de junho, cortar de 136 instituições privadas, 10.912 vagas para bacharelado em direito. Esses cursos tiveram nas últimas avaliações do governo nota inferior a 3, de uma escala de 0 a 5, onde são avaliadas as notas do aluno no Enade, grau de formação dos professores e a infraestrututa oferecida aos estudantes. À medida, que será publicada no Diário Oficial da União, foi tomada para preservação dos alunos e garantia na qualidade de ensino.

Fonte: Jornal da Tarde, 2/6/2011
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